domingo, 1 de dezembro de 2013

A importância de investir na qualidade de vida dos profissionais

Por Paula Oliver

Qualidade de vida se tornou assunto constante no mundo corporativo. As empresas investem cada vez mais em programas sustentáveis, e apostam no bem estar dos colaboradores para garantir um ambiente de trabalho agradável, além de atender as exigências de mercado que valorizam as organizações que adotam esse perfil. Aplicar programas que incentivam uma vida mais saudável e menos estressante é  totalmente positivo para as organizações. Além do mais, evita uma série de gastos com profissionais que acabam sendo afastados de suas funções por recomendação médica, uma vez diagnosticada que o problema de saúde muitas vezes pode estar ligado à vida profissional excessivamente sob pressão e sedentária. “Esse tipo de preocupação mostra que a empresa é moderna”. Funciona como uma  proteção do trabalho, para evitar adoecimento, problemas de relacionamento, depressão e desgaste “É uma educação pró bem estar, tanto na organização quanto pra a vida pessoal de cada um”.
Se por um lado as empresas parecem estar empenhadas em investir nestes programas, por outro ainda parecem tímidas quanto a sua aplicação. Desenvolver um projeto como este requer organização, pessoas qualificadas envolvidas e principalmente planejamento, para que realmente se encaixe no cronograma e nos planos da organização. “Embora seja popular, essa questão ainda não está tão alinhada; existem certa dificuldade e preocupação das empresas em assumir certos compromissos”. É uma prática comum, mas que ainda é aplicada de uma forma incompleta. “Falta um especialista responsável e capacitado nas empresas, para poder, inclusive, avaliar os impactos e criar um diagnóstico com base nesta questão de qualidade de vida”. Nem sempre há como mensurar os resultados que os programas sustentáveis trazem aos colaboradores. É comum que a empresa note as mudanças apenas em longo prazo, ou quando ocorrem de forma coletiva, no entanto os benefícios são muitos e, dependendo da área de atuação, podem apresentar melhorias expressivas. A aplicação dos programas de qualidade de vida e o incentivo oferecido dentro das
instituições cria uma relação de respeito entre o profissional e esta organização que cuida dele. “É como se fosse uma pessoa mais educada para a vida, que vai ter uma atitude mais assertiva, menos desgaste e mais chances de crescer”. A qualidade de vida abre espaço para um desenvolvimento humano sustentável.

Paula Oliver
Profissional da área da Educação


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Comprometimento no Trabalho


Você está realmente comprometido com aquilo que faz? Ou simplesmente está envolvido?
Se comprometer com aquilo que faz é se doar de corpo e alma com responsabilidade. É mergulhar de cabeça e dar o seu melhor, seja no trabalho ou qualquer coisa que faça. Se envolver, não significa apenas fazer por fazer. Pense em sua vida e veja que tudo aquilo em que você está comprometido 100% está dando certo. E aquilo em que você está apenas envolvido não está indo muito bem.
O interessante é que queremos os melhores resultados, mas não nos esforçamos o necessário. Veja ao seu redor, quem é comprometido e quem está envolvido. Seja no trabalho, na vida pessoal, o comprometimento faz a grande diferença.
Reflita: Será que estou fazendo tudo o que posso pelo meu trabalho, pela minha
empresa, pela minha família e pelos meus objetivos?
De 0 a 10 dê-se uma nota. Se não for exatamente 10, você não está comprometido, e não
poderá reclamar dos resultados que vêm alcançando.

ENTÃO SE COMPROMETA, MERGULHE DE CABEÇA.

Comprometer-se é mais que estar envolvido, interessado, obrigado, responsabilizado. É
colocar paixão no que faz dar sempre algo a mais, e se destacar apresentando diferentes
soluções, iniciativa e criatividade.
Nas empresas é comum encontrar pessoas que pensam não estou nem aí para o trabalho, não estou
nem aí para a qualidade do serviço, não estou nem aí com o uniforme, não estou nem aí com a
organização, não estou nem aí com a satisfação do cliente. Isso revela a falta de
comprometimento e a falta de responsabilidade naquilo que fazem.
Não devemos pensar que estamos apenas envolvidos porque há muito tempo esperamos
um espaço de trabalho melhor, um salário melhor, por esse motivo não sou comprometido
no trabalho. Claro que as empresas precisam proporcionar um ambiente agradável para o
trabalho, gerando condições para que as pessoas sintam-se bem no que fazem. Os
líderes também devem ser participativos, dar apoio sempre que necessário, treinar e ser
suporte para as equipes. Nenhuma melhora ocorre nas empresas se não houver uma
mudança positiva nas atitudes. Quem esta na liderança precisa sentir-se responsável pelo
sucesso de seus colaboradores.
Se você faz a escolha de trabalhar na profissão que está hoje, então seja um profissional
responsável, foque na qualidade do que faz não fique aguardando atitude de outros para
se dedicar. Portanto, se seu objetivo é se destacar profissionalmente tenha em seu
pensamento o comprometimento, reconheça a importância de seu papel e nunca esqueça
que o maior responsável pelo seu sucesso profissional é você mesmo. ACREDITE.
O importante é que você se mostre sempre disposto ao trabalho. Isso não significa bajular
ou fazer média: apenas de se sentir verdadeiramente motivado pelo que faz.

Fernanda Camargo.
Profissional da área administrativa com cursos em RH.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Carreira e Desenvolvimento


Por: Fernanda Kubota
Habitualmente, quando pensamos em um Plano de Carreira, a primeira coisa que nos vêm à mente é nos tornarmos o gestor do departamento em alguns anos. Ocupar o posto de Diretor da empresa, um dia...
Muitas pessoas acreditam que progredir na carreira é somente ocupar cargos que estão acima do seu, caminhando conforme o organograma da empresa: atualmente ocupo esta posição, amanhã ocuparei aquela e depois de amanhã chego à outra. O problema está quando nos espelhamos nas pessoas que estão ocupando os cargos desejados. Desta forma, procuramos desenvolver as mesmas competências destes profissionais: os mesmos cursos, a mesma faculdade, a mesma postura.
No cenário atual, as mudanças são constantes. Muita junção, aquisição e fusão de empresas... Muitas exigências, muita experiência, muito equilíbrio pessoal para suportar a inconstância. E se este organograma mudar? E se o profissional que me espelho sair da empresa? O que será de mim? E seu eu sair da empresa, qual plano seguirei? O que farei com tudo o que investi, tentando seguir aquele modelo?
É necessário avaliar como estruturamos nosso Plano de Carreira. Não engessá-lo conforme o mapa de uma empresa ou conforme um determinado modelo de profissional. É preciso um planejamento baseado na conquista de competências alinhadas à sua essência (perfil), tais como: quais conhecimentos tenho real interesse em adquirir? Quais habilidades devo conscientizar-me em desenvolver, conforme meus valores e os valores organizacionais?  Quais atitudes preciso rever em minha postura no dia a dia, as quais devo despertar nesta essência e praticar, desde o porteiro até o presidente?
É essencial darmos prioridade àquilo que nos satisfaz verdadeiramente, pois a carreira é uma parte da nossa vida e passamos bastante tempo trabalhando para não fazermos o que gostamos...
Comece priorizando o que te faz feliz, o que é importante para o seu crescimento pessoal e profissional. Ambos precisam estar alinhados, uma diferença deixaria-nos mancos. Comece do começo, solidifique a sua carreira. Cresça devagar, porque não vai ser fácil, precisaremos suportar a dor do crescimento.
Se você é analista, por exemplo, e realiza atividades operacionais, olhe para o lado e tente conhecer as atividades que estão dentro da sua área de atuação, expandir suas experiências, um crescimento horizontal. Desta forma ganhará visão sistêmica, essencial para desenvolver o pensamento estratégico. Depois, procure realizar um MBA para conhecer a estratégia de sua área e um pouco das outras áreas que envolvem sua organização, as atividades das suas áreas cliente e fornecedoras. Assim você terá condições de pensar em decisões que afetam as atividades e as pessoas que realizam as atividades. Desenvolvendo empatia, poderá com o tempo tornar-se o gestor de sua área. E se ainda sim, gostar de influenciar responsavelmente pessoas e se responsabilizar pelos resultados de toda sua área, é provável que progrida para cargos mais altos de gestão, consequentemente.
Perceba que tanto faz sua área de especialidade ou a empresa que você trabalha atualmente. Poderá até fazer carreira solo, como autônomo ou empresário de seu próprio negócio.
Planeje a sua carreira como um caminho para seu desenvolvimento e bem estar pessoal, pois mesmo que não haja possibilidades de crescimento/ desenvolvimento dentro de sua empresa, você estará apto para aproveitar outras oportunidades e não ficar responsabilizando um chefe que não te promove, uma empresa que não oferece um plano de carreira ou ficar se vitimizando pela atual situação. Não se engane, a responsabilidade do nosso Plano de Carreira é inteiramente sua e de mais ninguém!

Fernanda Laura Resta Kubota
20 anos de experiência no Desenvolvimento de Pessoas, sendo 07 anos na área de Educação e 13 anos em Gestão de Pessoas, atuando como gestora em empresas nacionais e multinacionais, familiares, de pequeno, médio e grande porte. Formação em Letras, Pós-Graduada em Recursos Humanos Estratégico e MBA em Gestão de Pessoas. Professora de cursos técnicos/ profissionalizantes e de ensino superior nas áreas de Recursos Humanos, relacionamento interpessoal, gestão de conflitos e liderança. Certificada pela Sociedade Brasileira de Coaching e pela Hay Group em instrumentos de desenvolvimento de pessoas.