terça-feira, 1 de julho de 2014

Estresse no trabalho


O estresse não é uma doença propriamente, mas sim um acúmulo de desgaste físico e mental, que não permite ao indivíduo superar determinadas exigências do ambiente de trabalho. É comum encontramos profissionais desmotivados e estressados em nosso dia a dia. Na maioria dos casos a causa do estresse no ambiente de trabalho, é a exigência do profissional perfeito, tendo ele a ser criativo, ter ótima comunicação, disposto, ter poder de concentração, saber receber ordens e saber mandar, estimular a equipe para um crescimento profissional e pessoal, buscar resultados de ganhos para a empresa. Outro fator determinante que gera uma situação de estresse é medo de uma possível demissão. E em seguida a frustração de obtermos muito mais recursos financeiros do que realmente necessitamos exigindo assim mais esforço para cumprir o padrão estabelecido e nos colocando diante de conflitos na vida profissional onde há cada vez mais competição e menos espaço. O estresse pode ser desencadeado por grandes e pontuais motivos, como também por inúmeros e pequenos motivos que vão se acumulando, sem que possamos perceber quando teve início. Devemos ficar atento ao nosso corpo físico, emocional e mental, que indica que passamos do nosso limite nas seguintes fases dos sintomas.
Fase 1 Alerta: Mãos e/ou pés frios, boca seca, dor no estômago, aumento de sudorese, tensão e dor muscular, por exemplo, na região dos ombros, aperto na mandíbula/ranger os dentes ou roer unhas/ponta da caneta, diarreia passageira, insônia, taquicardia, respiração ofegante, hipertensão súbita e passageira, mudança de apetite, agitação, entusiasmo súbito.
Fase 2 – Resistência: problemas com a memória, mal-estar generalizado, formigamento nas extremidades, sensação de desgaste físico constante, mudança de apetite, aparecimento de problemas dermatológicos, hipertensão arterial, cansaço constante, gastrite prolongada, tontura, sensibilidade emotiva excessiva, obsessão com o agente estressor, irritabilidade excessiva, desejo sexual diminuído.
Fase 3 Exaustão: Diarreias frequentes, dificuldades sexuais, formigamentos nas extremidades, insônia, tiques nervosos, hipertensão arterial confirmada, problemas dermatológicos prolongados, mudança extrema de apetite, taquicardia, tontura frequente, úlcera, impossibilidade de trabalhar, pesadelos, apatia, cansaço excessivo, irritabilidade, angústia, hipersensibilidade emotiva, perda do senso de humor.

Dica para evitar o estresse no ambiente de trabalho:

  •     Identifique a causa
  •     Administre seu tempo
  •     Saiba dizer não
  •     Desconecte- se
  •     Tenha uma alimentação saudável
  •     Procure apoio médico
  •     Pratique atividades físicas ao ar livre
  •     Durma bem


Por: Éllem Amâncio



quinta-feira, 1 de maio de 2014

Seja você mesmo!

A cada dia, novas tecnologias são desenvolvidas, processos são incrementados, exigências acrescentadas e limites ampliados. Esta globalização, que delineia o mundo onde estamos, também define o mercado: tão exigente e veloz quanto o próprio ambiente onde está inserido. Cresce a concorrência, crescem as exigências. Habilidades técnicas e comportamentais específicas desenham o quadro de funcionários idealizado pelas empresas e hoje, mais do que nunca, a mensagem que nos é transmitida é a de que não somos. Se pensarmos apenas neste complexo ambiente, chegaremos à conclusão de que realmente não o somos – vide o volume de candidatos à vaga que ocupamos. Mas há para nós uma boa notícia: é possível fazermos a diferença, quer seja no mercado de trabalho, em nossa comunidade ou em nossa própria vida! 
Para tanto, é necessário nos mantermos fiéis aos nossos valores e convicções, trilhando caminhos por vezes espinhosos que compõem a trajetória que nos leva aos nossos objetivos. O tempo todo estamos inseridos neste ambiente voraz e cercados pela concorrência, mas é nossa autenticidade que nos diferencia dos demais. Para sermos autênticos, no entanto, precisamos de boas doses de autoconhecimento e propósito.
Autoconhecimento consiste em olharmos para nós mesmos com franqueza, reconhecendo as habilidades em que nos destacamos e investindo nelas. É ainda identificar nossos pontos a desenvolver e trabalhá-los de modo específico, sempre com foco em nosso desenvolvimento; Da mesma forma, é admitirmos nossas limitações e sermos capaz de conviver com elas. Ele também nos auxilia a encontrar nosso propósito: aquele desejo forte que nos move, a razão de lutarmos por nossos objetivos, que dá consistência à nossa busca e firmeza aos nossos passos. O propósito pode até mudar ao longo de nossa trajetória, afinal, estamos em constante evolução; contudo, não podemos nos distanciar daquilo que realmente acreditamos e de quem verdadeiramente somos. Já dizia Shakespeare: “Todas as graças da mente e do coração se escapam quando o propósito não é firme”. 
Juntos, autoconhecimento e propósito podem apontar nossa verdadeira missão: aquilo que faremos com amor e dedicação apesar das dificuldades que enfrentaremos, e que dará sentido aos esforços que empreenderemos durante nossa jornada. Aquilo que independe de nossa posição social ou do local em que trabalhamos, mas que dá sentido ao nosso propósito.
Enfim, uma vez que somos percebidos pelo mundo a partir do nosso conjunto de crenças e atitudes, quando imprimimos nossa personalidade a tudo o que realizamos, desenvolvemos nossa autenticidade, que pode inspirar aqueles que estão ao nosso redor, gerando uma onda de pessoas capazes de oferecer seu melhor a tudo o que se propõem a fazer, em qualquer aspecto de suas vidas. Isso transforma realidades e ambientes. Gera resultados tangíveis e intangíveis. 
E deixa sua marca no mundo!


Por: Vivian Sampaio
Administradora de Empresas 


terça-feira, 1 de abril de 2014

A Teoria da Evolução Profissional


A teoria de que as coisas vivas mudam para melhor se adaptar aos ambientes foi
primeiramente apresentada pelo naturalista britânico Charles Darwin.
Darwin argumentou que a evolução ocorria de acordo com a seleção natural. A seleção natural está presente em todas as coisas vivas, todos os indivíduos diferem uns dos outros geneticamente, em sua anatomia ou comportamento. Essa seleção natural é o mecanismo que escolhe qual indivíduo está mais bem adaptado ao ambiente em que vive, seja pelo clima, predadores ou alimento. Todos esses indivíduos competem entre si, lutam por espaço e pela vida.
Aqueles que sobrevivem, transmitem suas características, encontrando parceiros e procriando herdeiros que levarão essas características pelas futuras gerações.
Essa evolução não é decorrente do mais forte e nem do mais inteligente, mas sim do que mais se adapta. A adaptação é a chave da vida.
O profissional, hoje, precisa aprender com a vida, mudando e se adaptando ao ambiente
competitivo das organizações, aqueles que pensam apenas no trabalho já estão dando espaço
para aqueles que conseguem um equilíbrio entre o profissional e o pessoal.
O equilíbrio se faz através do entendimento do que realmente nosso corpo e mente necessita.
O estudo, o exercício, o convívio social e o convívio individual precisam estar juntos com o
trabalho, dedicação e compromisso.
A seleção natural profissional está caçando indivíduos que deixaram de lado essas
características, e abrindo a porta da EVOLUÇÃO.


Por Rodrigo Avila Martins

sábado, 1 de março de 2014

Qualidade de vida, uma nova visão!


O termo "qualidade de vida" apresenta várias formas de entendimento. Muitas pessoas confundem qualidade de vida com Padrão de Vida. Padrão de vida é uma medida que quantifica e qualifica os bens e serviços aos quais temos acesso e Qualidade vida é mais do que ter uma boa saúde física ou mental, é estar de bem com você mesmo, com sua saúde e com sua vida, enfim, estar em equilíbrio. Precisamos entender que para termos uma boa qualidade de vida, precisamos adotar várias praticas, iniciando com atividade física, não fumar, não abusar de bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos e ter uma alimentação saudável, aumentando o consumo de frutas, legumes e verduras ao nosso dia a dia. Tirar pelo menos um dia na semana para o lazer, como ir ao parque, praia, etc. e estar sempre com familiares e amigos, ter bom humor e atitudes positivas para lidar com situações de stress, traçar objetivos concretos para a sua vida e estabelecer metas reais para alcança-los, fazer o que gosta e sentir-se realizado no trabalho, manter uma boa qualidade de sono, dormindo no mínimo seis horas por noite. Ter um relacionamento social saudável em todos os ambientes em casa e no trabalho. 
A Qualidade de Vida nada mais é do que um ciclo, onde bem-estar físico nos traz harmonia, que nos mantem em equilíbrio nas relações familiares, nas relações laborais e nas relações dentro da comunidade, que nos traz a qualidade de vida em seu sentido mais pleno. Portanto a gestão própria da saúde e do estilo de vida deve fazer parte das prioridades de todos. 


Pense nisso, pratique isso e melhore sua qualidade de vida!







 
Por: Silas Emanuel 
Formação: Graduando em administração.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

A mitologia de cada um

 Um jornalista novaiorquino passou tempos no oriente, documentava para as pessoas de cá,
a cultura dos povos de lá, dessa outra metade de nossa casa, dividida ainda assim em Oriente e Ocidente.
 Um dia, já não se podendo, perguntou a um monge num templo japonês:
 - Observei vários templos aqui, passando por China e Índia, Coréia, e realmente não consigo
captar a ideologia nem a teologia de vocês.
 Ao que, olhando pra dentro algum tempo, o monge respondeu:
 - De fato, nós não temos ideologia nem teologia, nós dançamos.
 Moral da história: o que te faz dançar? O que o religa ao todo?
 São os dogmas de uma religião, já pensada e moldada para que nada mude? Os desígnios já foram lançados, não se preocupe, apenas tenha fé.
 São as leis do mercado, já pensado e moldado para que sempre mude? Sempre mude a
aparência, o modelo; quantos não são os alienados e escravizados, em plena revolução digital?
 São os dias em família, entre amigos? sempre uma oportunidade para experimentarmos a
eternidade, aqui, na Terra.
 São as folgas, as férias, os domingos, dias de maior encontro consigo? Será por isso, alguns se
entediem em domingos, e outros não saibam o que fazer com 30 dias de férias?

 Com o Tripalium, romanos se evisceraram de prazer ao supliciar escravos e desafetos, e desse
instrumento tão sugestivo - veja como são as Línguas - chamamos, numa ironia, num chiste, o que
fazemos para nosso sustento, de trabalho.
 Neste ponto do texto, penso que precisamos de um novo mito, uma nova palavra.
 Pois há aquele tipo de atividade à qual nos entregamos de coração, sendo assim, sentimos
prazer e angústia em sua feitura, aprendemos continuamente e ainda passamos a outros a “boa
nova”, pois a harmonia com o todo é um sintoma de felicidade, dançamos a vida.
 O sociólogo do trabalho, Domenico de Masi tentou uma expressão, chamou-a “ócio-criativo”,
nada mal, como ideia conceitual está ótima, já que o negócio é a negação do ócio. Porém, sendo
mitologia nascente, o pessoal do marketing não aprovou os dois termos juntos, não “vai pegar”,
disseram.
 Mas como uma mitologia, coletiva e espontaneamente se cria, aguardamos ansiosos a criação
de milagrosa PALAVRA.

Por: Rodrigo Constantino Mariano
Formação: Administração (UEL: Univ. Est. de Londrina); História (UENP: Univ. Est. do Norte do Paraná)